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No Dia Mundial Sem Tabaco, Especialista Alerta Para Os Riscos Do Cigarro Eletrônico
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar ações de prevenção e sensibilização nas esferas federal, estadual e municipal.

“A indústria do tabaco, infelizmente, vem utilizando o conceito de redução de danos para vender a ideia de que o cigarro eletrônico é um produto seguro. Não é. No processo de aquecimento ou vaporização, alguns produtos contidos no vapor incluem carcinógenos e substâncias citotóxicas, potencialmente causadoras de doenças pulmonares e cardiovasculares. Todo e qualquer cigarro aumenta o risco de doenças cardíacas e pulmonares, bem como de câncer”, frisa Soraya.

Os dispositivos têm tecnologia simples. Uma bateria permite esquentar o líquido que, em geral, é uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal. Já é comum ver o uso nas portas de escolas, bares, tabacarias, casas de shows e festas.

“Até o momento, não há evidências científicas de que o cigarro eletrônico seja uma alternativa segura, para quem quer parar de fumar ou mesmo substituir. Precisamos estimular as pessoas a deixar o hábito de fumar e não trocar seis por meia dúzia. Nesse sentido, temos o dever de sensibilizar, orientar e informar toda a população, especialmente nossos adolescentes e jovens”, conclui a subsecretária de Políticas sobre Drogas.

Programa de Controle do Tabagismo

O SUS oferece tratamento para tabagismo em mais de 600 municípios de Minas Gerais, por meio do Programa Nacional de Controle do Tabagismo, com profissionais de saúde qualificados. O tratamento das pessoas tabagistas é disponibilizado, de forma gratuita, prioritariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O usuário que demonstre interesse em parar de fumar deverá entrar em contato com a secretaria de Saúde da sua cidade para ser informado sobre os locais do SUS que oferecem o tratamento do tabagismo.

O modelo de tratamento do programa é baseado em uma abordagem cognitivo-comportamental do fumante. Consiste, inicialmente, em quatro sessões (encontros), semanalmente. Após, são promovidos encontros mais espaçados, até completar de seis a 12 meses de tratamento. O método tem como finalidade trabalhar com os fumantes os riscos de fumar e os benefícios de se parar de fumar, fornecer informações necessárias para que ele possa lidar com a síndrome da abstinência, dependência psicológica e os condicionamentos associados ao ato de fumar, além de apoiá-lo nesse processo. Para mais informações, disque 136.

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